Produzir tratamentos novos e efetivos aliados à prevenção adequada das doenças deve ser o principal objetivo dos sistemas de saúde de uma nação.
Este objetivo é mais facilmente estabelecido com a tradução efetiva dos achados das pesquisas biomédicas na prática clínica e nas tomadas de decisão na área da saúde. Portanto, a pesquisa translacional tem sido reconhecida como a base deste progresso.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças neurológicas e neuropsiquiátricas constituem 15 a 20% do total de mortes globalmente. Ainda, devido ao curso crônico da maioria dessas doenças, o fardo econômico é exorbitante (WHO, Neurological Disorders, 2006). Esse quadro se torna ainda mais alarmante quando se leva em consideração a taxa de envelhecimento da população, o que, segundo a projeção da OMS, aumentará em 12% o custo das doenças neurológicas até 2030.
Nesse contexto, a Neurociência é a área das ciências biomédicas que cresce mais rapidamente nos países desenvolvidos e essa observação também é válida para nosso país. Nesse panorama, a utilização da cirurgia neuroestereotáxica em animais de laboratório, especialmente em ratos e camundongos, tem sido largamente utilizada.
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